Vários parlamentares apresentaram projetos de lei para proibir atendimentos médicos simulados e o uso de benefícios sociais com bonecos hiper-realistas conhecidos como “bebês reborn”. As propostas surgem após casos de pessoas levarem esses bonecos a hospitais e solicitarem atendimento ou acesso a filas preferenciais.
Entre os projetos, destacam-se o do deputado Cristiano Caporezzo (PL-MG), que propõe a proibição de atendimentos simulados com os bonecos, e o do deputado Zacharias Calil (União-GO), que sugere a aplicação de multas a quem tentar obter benefícios utilizando representações de crianças.
Em contrapartida, a deputada Rosangela Moro (União-SP) propôs a criação de um acolhimento psicossocial para pessoas que desenvolvem vínculos afetivos com esses objetos, por entender que em alguns casos isso pode indicar sofrimento psíquico relevante.
O debate envolve questões éticas, jurídicas e de saúde mental, e ainda deve gerar controvérsia em sua tramitação no Congresso Nacional.